sábado, 1 de agosto de 2009

Koinonya (Comunhão)

KOINONYA KOINONYA




KOINONYA

KOINONYA KOINONYA
KOINONYA

KOINONYA


KOINONYA KOINONYA KOINONYA




KOINONYA KOINONYA
KOINONYA



“A GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO,


KOINONYA KOINONYA
E O AMOR DE DEUS,


A COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO



“SEJAM COM TODOS VÓS”. 2 CO 13:13


KOINONYA KOINONYA KOINONYA





KOINONYA
KOINONYA

Este artigo foi traduzido do
Capítulo 7 do livro “the problem
Of wineskins” ( o problema dos odres)
Por howard ª Snyder

Primeira impressão: Agosto de 1985 Rubiataba, GO




A comunhão do espírito santo

Por howard A. Snyder


A verdadeira comunhão cristã __ chamada pelo novo testamento grego de KOINONYA É o dom espírito para a Igreja. Porem esta comunhão está seriamente em falta na maior parte da Igreja institucional hoje. E esta falta está na raiz da impotência, rigidez e aparente irrelevância da maioria da Igreja atual.
A Igreja hoje está sendo atacada especialmente por causa do seu institucionalismo rígido, e do seu “fundamentalismo morfológico”. Os críticos exigem estruturas mais relevantes para a igreja e uma nova eclesiologia. Eu gostaria de sugerir que o conceito neotestamentário da Koinonya do Espírito santo oferece um bom ponto de partida para esta procura de uma estrutura mais íntima e menos institucionalizada para a vida da Igreja.

UMA CRISE DE COMUNHÃO

A Igreja hoje está sofrendo uma crise de comunhão. Simplesmente não está experimentando nem demonstrando esta “comunhão do espírito” (2 co 13:13) que marcou a igreja do novo testamento. Num mundo de grandes instituições impessoais, a igreja muitas vezes parece ser apenas mais uma grande instituição impessoal. A igreja está altamente organizada justamente numa época quando seus membros estão querendo menos organização e mais comunidade. É raro hoje em dia achar dentro da igreja institucionalizada aquela intimidade atraente entre as pessoas onde as máscaras são tiradas, a honestidade prevalece e sente um nível de comunicação e comunidades alem do humano-onde há literalmente a comunhão do e no espírito santo.
A considerável popularidade do livro “O sabor do vinho novo” de Keith Miller foi grandemente atribuída, eu creio, ao fato dele ter colocado o dedo exatamente nesta necessidade da Igreja. Ele tocou um acorde que achou ressonância em milhares de cristãos sinceros quando observou: “Nossas Igrejas estão cheias de pessoas que exteriormente parecem satisfeitas e em paz, mas interiormente estão clamando por alguém que as ame... exatamente como estão – confusa, muitas vezes amedrontada, culpadas, e incapaz de comunicarem mesmo com a própria família. Mas as outras pessoas na igreja parecem estar tão felizes e satisfeitas que raramente alguém tem coragem de admitir suas próprias necessidades interiores diante de um grupo tão auto-suficiente como a reunião da igreja geralmente aparenta ser”.
Esta duplicidade não intencional é um resultado quase inevitável dos atuais padrões institucionais da organização da igreja. É uma descrição da igreja sem Koinonya.

Koinonya é evidentemente, somente um aspecto da natureza da igreja. A igreja do novo testamento vivia pelo testemunho, serviço e comunhão. Todas estas três coisas são essenciais para a igreja ser perseverante. A igreja deve pregar e ensinar, e deve servir – seguindo o exemplo de Cristo.
Mas koinonya é essencial tanto para uma proclamação efetiva como para um serviço relevante. Koinonya é a permanência da igreja na videira, para que possa produzir muito fruto. É o corpo se tornando “bem ajustado e consolidado”, edificando-se a si mesmo em amor para que os dons individuais do Espírito possam manifestara no mundo (Ef 4:16). Muitas vezes tanto a pregação como o serviço da igreja tem sofrido simplesmente por falta da verdadeira Koinonya.

O QUE É A “COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO”?

EM 2 CO 13:14 PAULO ORA PARA QUE A “COMUNHÃO (Koinonya)
DO ESPÍRITO “SANTO” SEJA COM OS CRENTES DE Corinto. E em filipenses 2:1 Paulo fala sobre “COMUNHÃO (Koinonya) DO ESPÍRITO SANTO”.
Duas dimensões estão envolvidas nestas passagens: a dimensão vertical da comunhão do crente com Deus e a dimensão horizontal de sua koinonya com outros crentes através do espírito Santo. É importante que estes dois aspectos sejam mantidos juntos e entendidos juntos. O conceito neotestamentário de koinonya só é simplesmente entendido quando compreendemos o significado das duas dimensões juntas.
A principio podemos ver aqui somente a dimensão vertical de comunhão com Deus atravéz do Espírito Santo. Mas a dimensão horizontal também está bem presente, e talvez seja até a mais importante: a comunhão entre os crentes que é o dom do espírito. Como James Reid escreveu sobre 2 co 13:13. “isto não significa comunhão com o espírito. É uma comunhão com Deus que ele compartilha através da habitação do Espírito com aqueles que são membros do corpo de Cristo. A comunhão do Espírito Santo é a verdadeira descrição da igreja”.
Muito se tem escrito sobre o significado e as implicações da palavra koinonya. Tal discussão, porém, tem enfatizado principalmente a dimensão horizontal, a comunhão dos cristãos uns com os outros. Mas é a dimensão vertical que nos dá o conteúdo fundamental a todo esse conceito de koinonya. Koinonya na igreja deve começar com a comunhão do Espírito Santo, ou do contrário ela não terá a dinamismo neotestamentário. Hendrik Kraemero tem expresado bem em sua “teologia da laicidade”: “A comunhão (koinonya) com e em Jesus cristo e o espírito santo é a base que gera e sustenta a comunhão (koinonya) dos crentes uns com os outros. “A comunhão e o relacionamento espirituais na Igreja que são realmente koinonya são algo dado pelo Espírito; são mais do que uma função de nossa natureza humana. Partilham do sobrenatural.
Há duas coisas, então, que a comunhão do Espírito positivamente não é:

ela não é aquele relacionamento social superficial que a própria palavra comunhão significa muitas vezes em nossas igrejas hoje. Tal “comunhão” geralmente não é mais sobrenatural do que as reuniões semanais do rotary club. A maior parte daquilo que se conhece por comunhão na igreja – seja qual for o seu valor – é algo claramente inferior a koinonya. É “comunhão barata” paralela à “graça barata” de bonhoeffer no máximo, é uma confraternização amigável - atraente mas facilmente encontrada fora da Igreja. Koinonya bíblica, porem, é uma exclusividade da Igreja de Jesus Cristo
A “comunhão” típica da Igreja raramente alcança o nível de koinonya porque koinonya não é entendida, esperada, nem procurada. Conseqüentemente há pouca ou nenhuma estrutura adequada para koinonya na Igreja. A Igreja hoje se acostumou a uma sociabilidade agradável e superficial que no máximo chega a ser substituto barato para koinonya.

por outro lado,koinonya não é simplesmente uma comunhão mística fora do contexto da estrutura da igreja. Podemos falar em termos obstratos sobre “a comunhão da Igreja” como se fosse alguma coisa que automaticamente e quase por definição, unisse os crentes. Mas o conceito obstrato não tem sentido sem o juntamento literal dos crentes num ponto definido no espaço e no tempo. Não podemos escapar disto, não neste mundo. O próprio Cristo enfatizou a necessidade de estarmos juntos quando disse: “porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali,estou no meio deles” (MT 18:20).podemos ter comunhão sozinhos com Deus em qualquer lugar, pois Deus é espírito. Mas ninguém pode ter comunhão com outro irmão que não está presente, apesar de nossa linguagem mística. A comunhão do Espírito santo não é um poder etério que une espiritualmente os crentes embora estejam fisicamente separados. Antes, é aquela profunda comunidade espiritual em cristo que os crentes experimentam quando se reúne como Igreja de cristo.

DE uma forma mais positiva, podemos descrever a comunhão do espírito Santo nos seguintes termos:
A koinonya. Do Espírito santo é a comunhão entre os crentes concedida pelo Espírito santo. É exatamente esta experiência de uma comunhão mais profunda, de uma intercomunicação sobrenatural, que talvez todo crente ocasionalmente tenha sentido na presença de outros irmãos. Sua base é a unidade que os cristãos compartilham em cristo. Uma fé compartilhada, uma salvação compartilhada e uma natureza divina compartilhada são a origem da koinonya. A idéia básica da palavra koinonya na verdade, é de algo que se tem em comum.
É a comunhão de Cristo com seus discípulos. Jesus gastou três anos vivendo e trabalhando em intima comunhão com doze homens. Como Robert Colemam observa: “Na verdade ele gastou mais tempo com seus discípulos do que com todas as outras pessoas do mundo reunidos. Ele comeu com eles, dormiu com eles, e conversou com eles durante a maior parte de todo o seu ministério”. Estes homens não somente aprenderam de Cristo; compartilharam um profundo nível de comunidade que foi o protótipo da koinonya. Da Igreja primitiva. É interessante que no meio do importante discurso de Cristo durante a última ceia três discípulos sentiram liberdade para interrompê-lo com comentários e perguntas (Jô 14:5,8,22). Juntos eles estavam experimentando a comunhão do Espírito Santo.
É a comunhão da Igreja primitiva, registrada no livro de atos. Os primeiros cristãos conheceram uma unidade singular, com união de propósito, amor e interesse mútuos _em outras palavras, koinonya. Isto era além da alegria imediata da conversão ou do conhecimento de convicções comuns. Era uma atmosfera, um ambiente espiritual que cresceu entre os cristãos primitivos à medida que oravam, aprendiam e adoravam juntos em seus próprios lares. (At 2:46-46; 5:42).
É correspondente na terra à comunhão celestial eterna e também as primícias desta comunhão. A alegria do céu é a liberdade de comunhão eterna com Deus e os irmãos, sem limitações terrenas. Como modelo terreno desta realidade celestial, a koinonya na igreja compartilha a mesma natureza espiritual da vida no céu; não é qualitativamente diferente, mas sofre as limitações inevitáveis da carne, do tempo e do espaço. Desta forma a koinonya, na Igreja não é contínua e nem universal Antes, é interrupta, parcial, local – e é necessário que seja assim. É limitada e afeta por fatores físicos, mas sua realidade essencial não é deste mundo.
É análoga à unidade, comunhão e relacionamento entre Cristo e o pai. Existe um paralelo entre a comunhão da trindade e a koinonya dos Cristãos uns com os outros e com Deus. A oração de cristo em João 17 é especialmente apropriada aqui. Jesus pede seus discípulos “sejam um como nós” (v.11). de uma maneira mais geral, ele ora para que todos os futuros Cristãos “sejam um; e como és tu, o pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (v.21). koinonya é o cumprimento desta oração na igreja e é assim uma manifestação no tempo e espaço da comunhão da trindade. É uma intercomunicação sobre natural entre as pessoas da divindade e a igreja na terra, envolvendo inseparavelmente tanto a dimensão vertical como a horizontal. Cristo quis que seus seguidores fossem um em sua koinonya – não somente um com Deus, mas também um com os outros.
Tal koinonya é o dom do espírito santo. Mas será então a Igreja impotente para criar e nutrir esta comunhão? Ou pode a estrutura da Igreja prover condições para a comunhão do espírito santo?
Daniel J. Fleming fez o seguinte ponto em seu livro”vivendo como camaradas”: “a formação e preservação desta koinonya... é o trabalho peculiar do Espírito Santo. Mas... nós podemos ajudar ou impedir esta consumação na medida que conscientemente nos esforçarmos para entrar em comunidade com companheiros humanos”. E isto se aplica tanto para a igreja como para crentes individuais.
A bíblia não fala quase nada sobre estruturas específicas para a Igreja. O novo testamento não contém revelações do Sinai sobre o “modelo do tabernáculo”. Somos livres para criar as estruturas mais apropriadas á missão e necessidade da Igreja em nossa época, segundo o esquema geral da visão bíblica da Igreja. E a própria idéia da koinonya do Espírito Santo pode ter alguma coisa muito significativa para nos mostrar a respeito de tais estruturas.


IMPLICAÇOES NA ESTRUTURA DA IGREJA.

No pentecoste o Espírito santo deu à Igreja recém nascida, entre outras coisas, o dom da koinonya. É a única explicação para a comunidade cristã primitiva descrita em atos. A criação de comunhão genuína é um aspecto essencial da obra do espírito santo no crente individual não pode ser separada do que está fazendo na igreja.- a igreja não como um ajuntamento de crentes individuais mas exatamente como uma comunidade de fé.
Deixar de ver esta ligação vital entre os aspectos individuais e coletivos da operação do espírito enfraquecerá o nosso entendimento tanto do crente individual como da igreja. Em primeiro lugar, faz-nos encarar o desenvolvimento espiritual do crente numa perspectiva exagerada de individualismo e separatismo, como se os cristãos crescessem melhor isolados. E em segundo lugar, perderíamos um elemento de importância básica para a estrutura e ministério da igreja: a igreja provê o contexto para o crescimento espiritual através de compartilhar juntamente uma comunhão que é ao mesmo tempo o dom do espírito Santo e o ambiente no qual ele pode operar.
Desta forma sugiro que haja uma ligação natural entre a comunhão do Espírito Santo e a estrutura da igreja. A natureza desta koinonya na verdade contém várias implicações para a estrutura da igreja.
Em primeiro lugar, como já vimos, a comunhão do espírito Santo é uma função da igreja reunida, não da igreja espalhada. A implicação óbvia para a estrutura da igreja: a igreja deve providenciar condições suficientes para estar reunida se quiser experimentar koinonya. Koinonya exige que nos reunamos com lugar e hora marcada sob a direção do espírito Santo apenas como uma realidade espiritual, ignorando as limitações, mas isto não tem sentido. O fato de que a comunhão do Espírito Santo – koinonya neotestamentária na igreja exige como uma necessidade absoluta, proximidade física. A igreja não experimenta a comunhão do espírito santo se não se reuni num ambiente apropriado para a operação do espírito.
Em segundo lugar, a comunhão do espírito santo naturalmente sugere comunicação. Comunhão sem comunicação seria um conceito contraditório. Desta forma temos uma segunda implicação para a estrutura da igreja. A igreja deve se reunir de uma forma que permita e encorajem comunicação entre os membros.
Este fato imediatamente levanta questões sobre as estruturas tradicionais de culto na igreja institucional. Seja qual for seu valor, o culto da igreja tradicional não é bem planejado para intercomunicação, para comunhão. É planejado tanto pela liturgia como pela arquitetura principalmente para uma espécie de comunicação de mão única – Púlpito para banco. Na verdade a comunicação entre dois cultuadores durante as reuniões da igreja é considerada rude e irreverente. Como Alan Watts comentou sarcasticamente: “os participantes sentam-se enfileirados olhando a nuca um do outro, e estão em comunicação somente com o líder”.
O culto da igreja tradicional não é a estrutura adequada para experimentar a comunhão do espírito santo. E de modo geral podemos dizer que nenhuma reunião da igreja é apropriada. Koinonya se for baseada numa espécie de comunicação de mão única, de líder para grupo, seja reunião de oração, classe de escola dominical ou reunião de estudo Bíblico. Koinonya surge e floresce somente em estruturas que permitem e encorajam comunicação.
E por Koinonya envolver tanto a dimensão vertical como a horizontal, esta comunicação também implica em comunhão com Deus: em outras palavras, a oração faz parte da Koinonya.
Uma terceira implicação para estrutura envolve o elemento de liberdade. Paulo nos dá o principio: “Onde está o espírito do senhor ai há liberdade” (2 Co. 3:17). O espírito Santo é o libertador. A liberdade do Espírito e a Koinonya do espírito vão juntas. Onde há Koinonya aí também há liberdade e abertura, um ambiente que permite “falar a verdade em amor” (Ef. 4:15). A verdadeira Koinonya pode ser experimentada somente onde há liberdade do Espírito.
A implicação para estrutura: a igreja deve providenciar estruturas que são suficientemente informais e intimas para permitir a liberdade do espírito. Deve haver um senso de imprevisão e informalidade quando os crentes se reúnem a expectativa emocionante do imprevisível, uma libertação de padrões e formas pré-estabelecidos. Frequentimente uma reunião informal e vagamente estruturada encontra-se uma abertura maior para o mover de Deus e desta forma há maior probabilidade para a experiência da comunhão do Espírito Santo.
Certamente, isto não são para desfazer do uso correto de planejamento, forma e liturgia. Os crentes precisam daqueles momentos de cultos solenes em conjunto onde o Deus excelso e santo é honrado com dignidade e reverencia. Mas no meio desta dignidade e reverencia muitos crentes solitários clamam interiormente por um toque caloroso e restaurador de Koinonya. Os crentes precisam conhecer na prática que o Deus altíssimo é também o Deus pertíssimo (Is:57,15) . Se o culto tradicional da congregação não for de vez em quando complementado com oportunidades informais para Koinonya, os crentes facilmente serão levados a uma espécie de Deismo enquanto a igreja se torna a guardiã sagrada de uma forma impotente de religiosidade. Por outro lado, forma e liturgia tomam um novo sentido para os cristãos que estão vivendo e crescendo em Koinonya.
Robert Raines faz essencialmente o mesmo ponto em seu livro “nova vida na igreja”: “A igreja deve promover e manter as condições pelas quais a Koinonya possa ser conhecida. Isto não pode ser feito com a maioria das pessoas simplesmente através do culto de domingo. O culto formal é indispensável por ser a reunião semanal da comunidade cristã. Mas só e efetivo como a compartilhação total entre todas as pessoas da amizade em cristo que experimentaram durante a semana”.
Finalmente, a comunhão do Espírito Santo sugere uma situação de aprendizagem. Jesus disse que quando o Espírito Santo viesse “ele vos ensinaria todas as coisas, vos faria lembrar tudo que vos tenho dito” (João 14:26). Ele testificaria de cristo e guiaria os crentes a toda à verdade (João 15:26; 16:13). O Espírito santo veio para ensinar, para revelar a palavra de Deus.
Por ser o mesmo Espírito de Deus que inspira e fala através das sagradas escrituras (2 Tm 3:16 2 Pe 1;21), e por serem estas mesmas escrituras que testificam de Cristo (João 5:39), conclui-se que a Koinonya do Espírito santo é naturalmente relacionada ao estudo da Bíblia. Na verdade achamos os dois desta forma interligados na Igreja primitiva, que “perseverou na doutrina dos apóstolos e na Koinonya” (At 2:42).
A implicação para a estrutura da Igreja aqui é: “a estrutura da Igreja deve ser providenciar estudo Bíblico no contexto de comunidade”. Quando os Cristãos se reúnem com o propósito definido de estudar a Bíblia sob a direção do Espírito santo, eles experimentam a Koinonya que resulta em transformação de vida. Eles são tocados pelo Espírito e pela palavra. Descobrem que o caminho para aprender a Cristo é no contexto de uma comunidade de crentes ensinados pelo Espírito Santo.

Conceito de Koinonya do Espírito Santo, então, sugere que a Igreja de providenciar estruturas onde:
Os crentes se reúnem
A intercomunicação é encorajada
Um ambiente informal permite a liberdade do Espírito
E o estudo Bíblico objetivo é central.

A maioria dos padrões e estruturas das Igrejas contemporâneas claramente não cumpre estes critérios. Mas há uma estrutura que os cumpre: grupos pequenos, em uma forma ou outra. É minha convicção que a Koinonya do Espírito Santo é mais facilmente experimentada quando os cristãos se reúnem informalmente em grupos pequenos para comunhão.
O grupo pequeno pode cumprir os critérios acima. Aproxima os crentes num ponto determinado do tempo e do Espaço. Seu tamanho e intimidade permitem um alto nível De comunhão e comunicação. Não exige estruturas formais; É possível manter a ordem sem abafar a informalidade e Abertura adequada para a liberdade do espírito. E finalmente, Oferece um contexto ideal para estudos bíblicos em profundidade.
A igreja primitiva experimentou a Koinonya do espírito santo. Nós também sabemos que os cristãos primitivos se reuniram em grupos pequenos nos lares. Coincidência? Ou será que o próprio conceito da Koinonya do espírito não sugere a necessidade de alguma espécie de comunhão em grupos pequenos como uma estrutura básica dentro da igreja?
George Webber em sua discussão sobre grupos pequenos em’’a congregação em missão ’’ nota: “nenhum relacionamento de amor pode desenvolver a menos que haja estruturas nas quais ele possa crescer’’. A Koinonya do espírito santo cresce quando há estruturas para nutri-la.

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